O Mito, em suas variadas apreensões


Carta Celeste realizada por Mario Jaci Monteiro - As Constelações, Cartas Celestes


LYRA, A LIRA

Compilação
e Tradução (quando necessário)
e escrita (em alguns comentários):

Janine Milward


O MITO, EM SUAS VARIADAS APREENSÕES:

Mercúrio encontrou o casco de uma tartaruga  no Rio Nilo e descobriu que, depois que a carne havia sido consumida, poderia tocar as entranhas do animal e produzir música.  Ele fez uma lira com sete cordas e a ofertou a Apolo que, por sua vez, presenteou Orfeu, o seu filho com a musa da música, Caliope, com este delicado instrumento.  Orfeu colocou mais duas cordas, somando nove - o número das musas. Orfeu costumava encantar feras, pedras e pássaros com sua música e era também o musicista dos Argonautas.

Orfeu casou-se com Eurídice que morreu cedo, mordida por uma cobra.  O pobre homem ficou tão desconsolado da vida que tomou de sua lira e desceu até os mundos ínferos, em busca de sua amada.

Em seu caminho para os mundos ínferos, tal como fazia à flor da Terra, Orfeu foi encantando o cão de várias cabeças, Cérbero, e o barqueiro Caronte.  Encantou a Fúria de cabeça de cobra, Styx, até que finalmente se colocou diante de Plutão, o deus dos mundos ínferos, e sua esposa, Perséfone.  Estes concordaram em devolver Eurídice ao mundo dos vivos, à flor da Terra, desde que Orfeu seguisse seu caminho sem olhar sequer uma vez para trás para confirmar se sua mulher o estava seguindo...

Infelizmente, corroído pelas dúvidas, Orfeu olhou para trás, buscando Eurídice.... ambos quase se tocaram... porém Eurídice foi novamente engolida pelas profundezas dos mundos ínferos... enquanto Orfeu foi novamente trazido à flor da Terra...

Orfeu, inteiramente desolado, vagou pela Terra durante vários meses, sempre tocando sua Lira e sempre sendo seguido pelas árvores, pelas flores, pelos pássaros e até pelas feras...  Certo dia, um bando de mulheres bêbadas, o encontraram e com ele quiseram fazer sexo.  Sendo repelidas por Orfeu, elas estraçalharam suas roupas e seu corpo de tal forma que separaram sua cabeça e a enterraram na Ilha de Lesbos.  Os restos espalhados do seu corpo foram enterrados na Trácia, num lugar onde até hoje os rouxinóis cantam mais docemente do que em qualquer outro lugar da Terra.  Apolo e as musas intercederam neste funesto episódio e pediram a Júpiter para colocar a Lira de Orfeu nos céus.... e assim foi feito.

Richard H. Allen nos diz que suas cordas teriam sido mencionadas como sendo de número sete, assim como Ovídio mencionou igualando-as às Pleiades.  No entanto, as cordas eram mencionadas enquanto seis.

Os persas a chamavam de Lyra de Zurah; os árabes a denominaram de Al Sanj e que propiciou a derivação de Asange, Asenger, Ansages, Sangue e Mesangue, títulos para a Lyra na Europa de antigamente.  Pensou-se, então, que este nome derivava de Azango, o Címbalo.

Na Boêmia, a Lyra era denominada de Hauslicky na Nebi, o Violinista no Céu; os teutos a conheciam como Harapha e os anglo-saxões como Hearpe, ou Harpa.  Dentre os bretões antigOs era conhecida como Talyn Arthur, a Harpa do Herói Arthur.  Foi também conhecida como a Harpa do Rei David e alguns a nomeavam de Mangedora do Infante Sábio, o Presépio do Salvador, Preaesepe Salvatoris.

Esta constelação também foi chamada de Vultur Cadens, pelos antigos.  A associação das estrelas da Lira com um pássaro possivelmente tenha se originado a partir da concepção de uma figura permanecendo por milênios na Índia antiga - a de uma Águia ou de um Corvo ou mesmo de um Urubu ou de um Abutre.  Na Arcádia, era associado com Urakhaga, antes que este tenha sido identificado com a constelação de Corvus.   O título árabe de Al Nasr al Waki - Alvaka - referia-se à Águia do Deserto e era atribuído para a configuração das estrelas Alpha, Epsilon e Zeta Lyrae, que  apresentam o pássaro com as asas semi-fechadas, em contraste com Al Nasr al Tair, a Águia Voadora (a constelação da Águia, cujas estrelas menores, Beta e Gamma, em cada lado da estrela Alpha, indicavam as asas inteiramente abertas).    Também foi conhecida como Al Iwazz, o Ganso; como Águia Marina e Falcão Silvestre, Águia que Cai.

Foi também denominada como Pequena Tartaruga ou Casco - retornando à legendária origem do instrumento que falava de um casco vazio encontrado na praia e com seus tendões secos estirados perfazendo as cordas esticadas por sobre o instrumento de uma lira.

Ao ser desenhada, pintada, representada ao longo dos tempos por artistas e estudiosos do Conhecimento do Céu - fundamentalmente através os séculos XV, XVI, XVII, XVII -, a Lyra surge quase sempre como o instrumento musical de cordas (violino, lira, cítara, harpa), sim, porém muitas vezes sendo amalgamado a um Pássaro - Águia ou Abutre -, normalmente representado através a estrela Alpha, Vega!  Pude também constatar uma representação do instrumento musical de cordas amalgamando um casco de tartaruga exatamente na altura de Vega!

Extraído da Revista Sky&Telescope, edição de julho de 1998, páginas 103/4. A inserção da inversão do mapa, para melhor visualização virtual, foi realizada por mim, Janine.




 Certamente podemos pensar que o Pequeno Triângulo formado pelas estrelas Alpha, Epsilon e Zeta Lyrae, em sendo denominado enquanto um Pássaro, Al Waki, pode assim ser figurado nas Cartas Celestes e, da mesma forma, como o mítico casco de tartaruga instrumentalizado em uma lira.

Para os chineses, coreanos e japoneses, Vega, a estrela Alpha Lyrae, acolhedora do Pequeno Triângulo, formava um dos pontos concluidores da Ponte da Via Lactea - sendo que o outro ponto concluidor situava-se na estrela Altair, Alpha Aquilae, e ainda esta Ponte poderia acolher Deneb, Alpha Cygnus.  Se olharmos uma Carta Celeste com boa acuidade ao representar o leito de estrelas esfumaçadas da Via Láctea, poderemos constatar que na altura das constelações Cauda da Serpente, Escudo, Hercules, passa a acontecer um hiato, um vazio, uma ausência, uma brecha, uma fissura, um caminho escurecido e sem a visão do leito de algodão. 

Este caminho de vazio é como se fosse um Rio entremeado por duas margens da Via Láctea, e vai seguindo, passando pela constelação Aquila e finalizando na constelação Cygnus - embora as cartas celestes bem acuradas nos mostram que existem duas lagoas ainda antes de entrar em cena a estrela Deneb, a Cauda do Cisne. 


Extraído da Revista Astronomy, edição de setembro de 1998, página 86. 
A inserção dos nomes das estrelas Altair, Vega e Deneb (estrelas Alpha das constelações Aquila, Lyra e Cygnus, respectivamente) são minhas, Janine, bem como a inversão do mapa, para melhor visualização virtual.


http://dreamview.net/dv/new/photos.asp?ID=102200
A meteor's streak and the arc of the Milky Way hang over the imposing mountain fortress of Alamut in this starry scene. Found in the central Alborz Mountains of Iran, Alamut Castle (2160 m) was built into the rock in the 9th century. The name means Eagle's Nest. Home of the legendary Assassins featured in the adventure movie Prince of Persia, Alamut was also historically a center for libraries and education. For a time, it was the residence of important 13th century Persian scholar and astronomer Nasir al-Din al-Tusi (or simply known as Tusi). Highlights in the background sky include bright white stars Deneb (in Cygnus), Vega, and Altair, nebulae near the Galactic Center, and the dark obscuring dust clouds of the Milky Way also known as the Great Rift. Lights at the lower right are from small villages and the capital Tehran, over 100 kilometers away to the southwest.
 
Photo by : Babak A. Tafreshi



Pelo fato da constelação Lyra não ser tocada pela parte da Via Láctea que atua enquanto uma das margens desse Rio e pelo fato de a estrela Alpha Cygnus, Deneb, já estar plenamente situada no reencontro das duas margens desse Rio do Vazio (denominação minha) ..., cabe à estrela Altair, Alpha Aquilae, atuar enquanto um dos lados da Ponte que Cruza o Rio do Vazio entre as Duas Margens compostas pela Via Láctea..., e cabe à estrela Vega, Alpha Lyrae, atuar enquanto o outro lado dessa mesma Ponte que Cruza o Rio do Vazio.  Todas estas questões somente podem ser bem visualizadas ou em bons alfarrábios de cartas celestes que apontem este Tema ou através a visualização a olho nú desse Tema, estando o observador situado em lugares de céus escuros e transparentes, é claro. 

Possivelmente, esta Ponte sugerida pelos povos antigos tinha por razão o bom direcionamento para alcançar Vega, aquela que é a mais brilhante das estrelas a atuarem enquanto Estrela Polar, aquela cujo lugar onde se encontra é denominado de o Apex do Sol (a direção para onde nosso Sol se encaminha), aquela que foi denominada pelos babilônios como A Mensageira da Luz.  Não podemos nos esquecer a questão do Equador Galáctico que vai se insinuando através o delineamento irregular da Via Láctea mas que, no caso do Rio do Vazio traz bom sentido à Ponte imaginária entre as estrelas Altair e Vega - assim como podemos observar em alguns alfarrábios que traçam esta Linha passando bem próxima à Deneb porém afirmando o posicionamento de Altair e Vega em margens opostas.

 E também o fato de a estrela Vega ocupar trono cativo a cada quase 26 anos em termos de estrela apontadora para o Pólo Norte Celestial, rendeu-lhe designação dos arcádios como  A Vida do Céu e pelo assírios como Juiz do Céu.  Os hindús incluíam o Tema do Pequeno Triângulo como 20o nakshatva, Abhijt, O Vitorioso, bem distante do caminho da Lua através a Eclíptica porém não podendo  deixar de ser mencionado devido ao seu encantamento, ao seu esplendor e por ser traduzido em trazer bons augúrios.

O povo Chumash, nativo norte-americano, narrava em seus mitos sobre a constelação da Lira (bem como sobre a constelação do Cisne) um país dos mortos.  Para este povo, as constelações envolvidas pela Via Láctea ou em seus arredores representavam desafios que somente as boas almas poderiam trazer a bom têrmo, serem bem-sucedidas, antes de adentrarem o país dos mortos - e a grande fissura na Via Láctea seria a indicadora desta passagem.





Existe uma lenda taoísta, chinesa, nos contando sobre uma tecelã - representada pela Estrela Alpha Lyrae, Vega - que um belo dia apaixonou-se por um jovem pastor - representado pela Estrela Alpha Aquila, Altair, e ambos sob a proteção da fada-madrinha, a Estrela Alpha Cygnus, Deneb.  

No entanto, este amor era impossível de ser vivenciado em plenitude de união entre os amantes pois que, entre ambos, existia uma imensa fronteira, o leito da Via Lactea.  Porém, dizem os antigos chineses taoístas que marido  e mulher encontravam-se uma noite única no ano: a sétima hora do sétimo dia do sétimo mes.  O Jovem Pastor, Altair, vinha encontrar-se com sua amada Tecelã, Vega, trazendo consigo as duas filhas do casal - que são as duas estrelinhas que sempre estão acompanhando a Estrela Alpha Aquila.


Eu penso que esta versão taoísta chinesa sobre Vega e a constelação da Lyra e sua comunhão constante, porém sempre também distanciada, com Altair e suas duas companheiras e a constelação da Águia, é uma história belíssima e faz jus aos desenhos de ambas as constelações.  Ou seja, a constelação da Lyra se apresenta aos nossos olhos como um delicado tear, sim, sendo trabalhado em suas linhas delineadas por suas estrelinhas contidas em sua moldura através sua Tecelã, Vega, sua Estrela Alpha!


Sobre o encontro dos dois amantes e suas duas filhas na sétima hora do sétimo dia do sétimo mes do ano, eu sinceramente venho tentando entender o porquê dessa escolha desse exato momento - o que parece significar a noite alta do dia 7 de julho, quando existe um festival comemorando esse doce encontro.




Programa Stellarium


O QUE PODE ACONTECER É O FATO DE QUE O TRIÂNGULO FORMADO ENTRE AS ESTRELAS-ALPHA LYRAE (VEGA), AQUILAE (ALTAIR) E DENEB (CYGNUS) E QUE VIVENCIAM A PONTE CRUZANDO O RIO DO VAZIO (FORMADO POR UMA LACUNA VISÍVEL NA VIA LACTEA), TUDO ISSO ACABA OCUPANDO O ZÊNITE, O MEIO DO CÉU, POR VOLTA DA MEIA NOITE NOS PRIMEIROS DIAS DO MES DE JULHO!





NO ENTANTO, ASSIM COMO VEREMOS MAIS ABAIXO,
It falls on the seventh day of the 7th month on the East Asian Lunisolar calendar.[3][4]
O FESTIVAL CAI NO SÉTIMO DIA DO SÉTIMO MÊS DO CALENDÁRIO LUNAR-SOLAR DO LESTE DA ÁSIA!  E, NESTE ANO DE 2014, RECAIRÁ EM 02 DE AGOSTO!

- Eu não bem entendo muito sobre o Calendário lunar-solar oriental mas penso que o primeiro mês é considerado a partir da primeira Lua NOVA (o Ano-Novo chinês) no signo de Aquário (Astrologia) ou na constelação do Capricórnio (Astronomia) e, normalmente, essa Lua cai ou em janeiro ou em começo de fevereiro e então o Sétimo Mês pode cair em Agosto e o Sétimo Dia pode vir a ser contado a partir do dia da Lua que inicia a contagem do calendário lunar-solar oriental.


Painting of Niulang and Zhinü in theLong Corridor of the Summer Palace inBeijing.

SourceOwn work
Authorshizhao (talk)拍摄,画者不明
The Weaver Girl and the Cowherd is a Chinese folklore tale.
The general tale is about a love story between Zhinu (織女; the weaver girl, symbolizing Vega) and Niulang (牛郎; the cowherd, symbolizing Altair).[1] Their love was not allowed, thus they were banished to opposite sides of the Silver River (symbolizing the Milky Way).[1][2] Once a year, on the 7th day of the 7th lunar month, a flock of magpies would form a bridge to reunite the lovers for one day.[1] There are many variations of the story.[1] The tale of The Weaver Girl and the Cowherdhas been celebrated in the Qixi Festival since the Han Dynasty.[3] The earliest-known reference to this famous myth dates back to over 2600 years ago, which was told in a poem from the Classic of Poetry.[4]

Double Seventh Festival (Chinese七夕),[1] is a traditional star festival of the East Asian cultural sphere that celebrates the annual meeting of the cowherd and weaver girl in Chinese mythology.[2] It falls on the seventh day of the 7th month on the East Asian Lunisolar calendar.[3][4]
The festival originated from the romantic legend of two lovers,the Weaver Maid and the Cowherd,[2][5] The tale of The Weaver Girl and the Cowherd has been celebrated in the Qixi Festival since the Han Dynasty.[6] The earliest-known reference to this famous myth dates back to over 2600 years ago, which was told in a poem from theClassic of Poetry.[7]
The festival has several names in the different areas of East Asia. The names Qixi Festival (Chinese七夕)and Qiqiao Festival (Chinese乞巧節) are used in China. InJapan, the festival is named Tanabata. In Korean the name of the festival is Chilseok, and the Vietnamese name is Ngày Thất Tịch.
Like the other East Asian traditional festivals, regional customs and traditions concerning the celebration of the Double Seventh Festival vary widely.
Double Seventh Festival
Also calledEvening of the Seventh, Qixi Festival, Qiqiao Festival, Tanabata, Chilseok, Ngày Thất Tịch
Observed byChinese, Japanese, Korean, Vietnamese
DateEast Asian Lunisolar calendar
7th day of 7th month
2013 date13 August
2014 date2 August
2015 date20 August
2016 date9 August
http://en.wikipedia.org/wiki/Double_Seventh_Festival





02 de agosto de 2014
Pequim, China
Águia e Lira e Cisne culminando!



Programa Stellarium


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A meu ver, o mito sempre é estruturado em uma verdade; verdade essa contada a partir da formalização de um mito e essa formalização não pertence singularmente a um ser somente, bem ao contrário, faz parte da mente de muitos seres que comungam de uma mesma compreensão sobre uma mesma verdade e que, ao comunicarem entre si sobre estas questões, fazem acontecer o mito, trazem o mito de seus inconscientes para se tornar um mito consciente.




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Felizes eram os povos antigos que podiam deixar que seus corações alçassem vôo juntamente com as estrelas Alpha representativas dos Pássaros que compõem o Grande Triângulo - Altair, Vega e Deneb - e deixar suas imaginações ir ainda bem mais distante do que a visão a olho nú dessas constelações e suas estrelas, muito mais além, certamente, e trazer à tona de seus inconscientes mitos tão interessantes sobre a vida e a morte, sobre o ser Vitorioso por enfrentar os desafios da vida diante da sempre presente morte, por orientar-se pela Mensageira da Luz, por ousar cruzar a Ponte sobre o Rio do Vazio de maneira a alcançar a Vida do Céu e então enfrentar, com dignidade de seus atos bem realizados, o Juiz do Céu. 

Felizes eram os povos antigos que podiam se deixar encobrir pelo manto de estrelas contando seus mitos, pelo manto das estrelinhas de algodão da Via Láctea, pelo manto do vazio do céu noturno escondendo seus segredos, segredos de vida e de morte.

Aliás, sabemos que jamais morreremos porque ‘somos todos poeira de estrelas’, ou seja, a vida no universo é sempre existente em sua constante transmutação de estados  - Tema exposto através a exposição da mente dos povos antigos acerca a Ponte sobre o Rio do Vazio (denominação minha dada à fissura na Via Láctea que coloca em margens opostas as constelações da Lira e da Águia).

A Ponte entre a Vida e a Morte já havia sido cruzada por Eurídice (que não conseguiu realizar seu retorno, por inteiro) e por seu amado Orpheu que desceu aos mundos ínferos para buscar sua amada esposa e retornou ao mundos dos vivos para viver uma vida de tristeza... ( A dúvida sobre o retorno da morte em relação à vida é que lhe trouxe a tristeza para seu retorno à vida). 

A Ponte entre a Vida e a Morte foi cantada  elegendo a constelação da Lyra e sua estrela Alpha Vega como A Mensageira da Luz, como A Luz do Céu, O Vitorioso, O Juiz do Céu...

O mito sempre é estruturado em uma verdade; verdade essa contada a partir da formalização de um mito e essa formalização não pertence singularmente a um ser somente, bem ao contrário, faz parte da mente de muitos seres que comungam de uma mesma compreensão sobre uma mesma verdade e que, ao comunicarem entre si sobre estas questões, fazem acontecer o mito, trazem o mito de seus inconscientes para se tornar um mito consciente.

Com um abraço estrelado,
Janine Milward







http://www.allthesky.com/nightscapes/big/stonehengeallskym-b.jpg

Skyhenge
All-Sky view from Stonehenge
 


Night shot:
Date:31.5.2009Time:1:35 UT
Exposure:30sField:180o circular
Camera:Nikon D3Optics:f=8mm at 1/4.0
Place:Stonehenge, England  Photographer:Till Credner
Sunrise shot:
Date:31.5.2009Time:4:10 UT
Exposure:1/125sField:180o circular






Créditos:




-Richard Hinckley Allen, Star Names, Their Lore and Meaning, Dover Publications, Inc, New York, USA

http://dreamview.net/dv/new/photos.asp?ID=102200

Photo by : Babak A. Tafreshi

Revista Sky&Telescope, edição de julho de 1998, páginas 103/4

Extraído da Revista Astronomy, edição de setembro de 1998, página 86. 

As Cartas Celestes foram realizadas por Mario Jaci Monteiro e escaneadas por Janine
-  Mario Jaci Monteiro , As Constelações, Cartas Celestes -


Apoio: CARJ/MEC/CAPES/PADCT-SPEC

Ainda neste Trabalho sobre a Constelação da Lira, leia os seguintes Temas:
Posicionamento
Fronteiras
Algumas Informações Interessantes acerca esta Constelação
Observação a Olho Nú ou através Binóculos e Telescópios
Principais Estrelas
Aglomerados
Nebulosa
Galáxias e um Quasar


Com um abraço estrelado,
Janine Milward
Sítio das Estrelas - Parada de um caminho a Caminho do Céu
Latitude 21s52  Longitude 43w00
janinemilward@yahoo.com.br
http://sobrelyra.blogspot.com